domingo, 30 de setembro de 2007

Agueeeeeeeeeenta coração!!!


Foto Vipcomm


Era o bordão do grande locutor Fiori Giglioti. Outro era "o tempo passa..."

Passei boa parte da minha infância ouvindo essas frases nos jogos do São Paulo pelo rádio. Agora quando o São Paulo se aproxima de mais uma conquista e joga cada partida como se fosse a última do campeonato essas lembranças me vêm à cabeça novamente.

Nesse domingo com o jogo duro e o Inter se defendendo bravamente e contra-atacando com grande perigo por muitas vezes ouvi lá dentro da cabeça a voz do Fiori gritando "agueeenta coração, o tempo passa... 25 minutos do segundo tempo".

Felizmente o coração aguentou firme mais noventa minutos e no final chegou a vez de lembrar do "fecham-se as cortinas, termina o espetáculo" com mais uma vitória do futuro campeão brasileiro 2007.

Abraços tricolores.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

O Boca foi apenas mais um

Foto Vipcomm

Nossa esperada vitória e classificação para a próxima fase da sulamericana contra o Boca não foi nada mais do que a manutenção de uma tradição TRIcolor.

Poderia pesquisar dados oficiais mas nem vem ao caso aqui. O fato é que o São Paulo não perde dos argentinos em casa. Sim fomos eliminados uma ou outra vez no Morumbi mas nunca perdemos os jogos. Ao contrário de muitas outras equipes brasileiras o São Paulo nunca entregou fácil decisões contra times argentinos.

Nas vezes que eles conseguiram nos superar sempre foi jogo durissimo.

Tenho orgulho de ser são-paulino.

Tenho orgulho do time que mostra como jogar, como superar as dificuldades e como vencer qualquer um que cruze nosso caminho.

(foto vipcomm)

sábado, 22 de setembro de 2007

São Paulo e formula um.

Traçando um paralelo nosso time hoje está como aquele piloto que toma o primeiro lugar na prova e dispara na frente dos outros. Já está com mais de vinte segundos de vantagem para o segundo colocado e já fez o último "pit-stop".

Nosso piloto ainda não foi campeão do mundo mas já conquistou provas importantes e caminha a passos largos para conquistar mais uma. A máquina funciona perfeitamente e não precisamos reduzir o giro para poupar o motor. Acabamos de fazer a volta mais rápida, batendo o recorde da pista.

Nesse momento a televisão começa a mostrar a briga entre o segundo e o terceiro e as ultrapassagens que estão acontecendo no pelotão de trás.

Quando vão voltar a mostrar o líder da prova? Só no momento de receber a bandeirada.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

A ética distorcida agora também no futebol.

Muito se falou essa semana sobre a expulsão do Coelho por tentar arrancara a cabeça do Kerlon vulgo foquinha.

Os que defendem o animal fofinho e orelhudo argumentam que o animal marinho estaria menosprezando, humilhando o adversário apenas porque seu time já estava ganhando o jogo e portanto mereceu a entrada assassina.

Dizem que existe um código de ética entre os jogadores e que esse tipo de jogada não deve ser feito, assim como um time que esteja ganhando não deve tocar a bola de lado para gastar o tempo.

Ou seja... fazer jogadas de efeito e tocar a bola não pode mas entrar para quebrar o adversário é permitido. Que "ética" é essa?

A resposta a esse tipo de lance tem que ser dada na bola como por exemplo na final da copa américa em que o Tevez fez brincadeirinhas com a bola na lateral do campo quando a Argentina estava ganhando o jogo. Ao invés de dar uma voadora no peito dele o time do Brasil retomou a bola foi pro ataque e empatou o jogo deixando o baixinho com cara de bunda. Se não conseguir tomar a bola faça a falta mas sem agressão ou excesso de força.

Na minha opinião quem entra para quebrar o colega de trabalho deveria ser banido do futebol, não interessa se o outro estava driblando para menosprezar ou para humilhar. O drible faz parte do futebol, assim como o toque de bola e o grito de olé da torcida.

Contato físico e faltas também fazem parte e devem ser punidas de acordo com a regra e a força com que foram aplicadas.

Agora cotovelada, voadora, soco nada disso faz parte do esporte. Quem toma essas atitudes deve ser punido exemplarmente.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Aproveitando a calmaria

Gostaria de contar uma história sobre o jogo da semi-final do campeonato brasileiro de 1986, SPFC x América no Morumbi.



Fui para esse jogo no Morumbi com outro colega são-paulino e dois primos meus corintianos. Estádio lotado, a gente se espremendo em pé no último degrau da arquibancada. Era um dia bonito mas pouco antes de começar o jogo começaram a aparecer umas nuvens meio estranhas e quando o time do América entrou em campo não deu outra... desabou o temporal. Primeiro tempo, jogo duro e feio e a gente tomando chuva. Chegou o intervalo, ainda 0 x 0 mas pelo menos a chuva parou e já estavamos aliviados quando o América sobe para o reinicio do jogo e... volta a chover.

O jogo continua feio, o São Paulo tentando marcar de qualquer maneira mas nada. Até que aos 34 minutos a bola chega NELE, sim Careca! Lembro dessa imagem como se fosse hoje, eu estava atrás do gol, gritando feito louco: chuta, chuta, chuta e ele chutou!!! A bola entrou chorando no cantinho e a gente garantiu a vitória que nos daria a classificação para a final contra o Guarani.

Apesar da chuva e do jogo feio foi um dos momentos mais felizes que eu vivi no Morumbi.