sexta-feira, 27 de julho de 2007

Sem ver o jogo NÃO!!!

Ontem confirmei algo que já desconfiava há tempos. Ao entrar na comunidade do São Paulo no intervalo do jogo encontrei uma porção de gente criticando o Muricy por colocar o Richarlyson de terceiro zagueiro e criticando o próprio Richarlyson por jogar mal.

Ora qualquer um com um pingo de conhecimento de futebol e que estivesse ASSISTINDO o jogo teria percebido que o Rick estava jogando na ala esquerda e muito bem por sinal. Foi firme na defesa, ajudou muito na marcação no meio e se apresentou no ataque.

Ouvir cornetagem já é dose, cornetagem de quem não está nem assistindo o jogo é o fim da picada.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Seleção Brasileira "non ecziste" ???

Há tempos que os jogos da seleção brasileira não me chamam a menor atenção, e ultimamente isso parece ter se potencializado ainda mais. Acho muito estranho não ter o menor interesse por jogos daquela que supostamente seria a melhor seleção da história do futebol, digo mais, por que não consigo assistir um jogo inteiro da seleção sem bocejar ou até mesmo dormir no segundo tempo ? São Perguntas que não querem calar dentro da minha cabeça.

Mas analisando friamente, o que de fato seria uma seleção brasileira ? Seria a convocação dos melhores jogadores do país certo ? Então pergunto, deveria existir seleção Brasileira HOJE, sem Rogério Ceni ? Pois é, a história da seleção é repleta de exemplos como este, e isso acontece pelo simples fato de que a seleção brasileira não é na verdade uma seleção brasileira. Uma verdadeira seleção brasileira, deveria ser escolhida pelo povo, ou até mesmo por uma comissão de técnicos. Esses escolheriam os 22 jogadores para disputar cada competição, e ai sim poderíamos ter o técnico responsável para treinar, escalar e comandar a seleção brasileira.

A política e outros interesses sempre estiveram presentes nessas convocações. A preferência de certos nomes nessas listas é tão ridícula que chega a dar raiva. É lógico que é comum um técnico preferir algum jogador de sua confiança, mas me recuso a chamar essas seleções, de seleções brasileiras, para mim são as seleções do Dunga, do Parreira, do Zagallo, do Luxemburgo, do Felipão, ou até mesmo a seleção do Ricardo Teixeira ou da CBF, como explicar certos convocados ou certas ausências nessa história toda ?

Grandes nomes do futebol brasileiro já ficaram de fora de seleções em alguns momentos em que o povo brasileiro em massa os queria ver jogando, pra lembrar rapidamente de alguns, são os casos de Romário, Raí, Ademir da Guia, Roberto Dinamite, Zetti entre muitos outros. Seleção brasileira deveria ser uma coisa mais séria, o brasileiro leva o futebol tão a sério, que o técnico da seleção deveria ser eleito e não indicado, o jogadores convocados deveriam ser os melhores, e não os que politicamente interessam a esse ou aquele.

Infelizmente hoje é comum não se importar mais com essas coisas, já que o que vale é o resultado e não a magia do futebol, magia essa que anda muito em falta no futebol brasileiro, lembro que em 1982, quando o Brasil perdeu para o Paulo Rossi, eu chorei, deveria ter chorado também quando vi o Dunga jogar pela primeira vez. Era só o começo do fim.

Até em 1994 quando o Brasil ganhou aquela Copa do mundo de forma covarde e com futebol ridículo, não consegui esboçar mais que um... “ufa ganhamos”, nem tive vontade de comemorar. Obrigado Baggio, por sua culpa, nomes como Marcio Santos, Zinho, Parreira e Dunga entraram pra história do futebol brasileiro, esses são heróis, enquanto Socrates, Zico, Falcão, Batista, Oscar, Eder e todo o time de 1982 é pipoqueiro. Epa!! tem coisa errada aí.

Eu ia falar também do Galvão Bueno narrando jogos da seleção... mas fica pra uma próxima oportunidade.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Sarriá 25 anos. O dia que eu chorei pela seleção.

05/07/1982.

Eu era moleque, 13 anos, havia descoberto o futebol há pouco tempo mas até hoje lembro de como jogava aquele time do mestre Telê. Além de jogar bonito ainda tinha Valdir Perez, Oscar e Serginho. Deveria ter também Zé Sérgio e Careca mas contusões acabaram tirando esses dois da copa.

O jogo não foi o que todos estavam esperando... a nossa seleção deveria massacrar os italianos mas tudo aconteceu diferente. Erros individuais como um presentão do nosso futuro ídolo Toninho Cerezo acabaram levando a Itália à vitória.

Poucas vezes fiquei tão triste por causa de um jogo de futebol e com certeza foi a única vez que chorei vendo a seleção perder um jogo.

Aquele time como tudo que o mestre Telê fazia era mágico. Toque de bola, gols bonitos, a cara do mestre em campo. Como Telê merecia ter ganhado essa copa. E se tivesse ganhado talvez a história do futebol fosse diferente. Talvez hoje em dia estivéssemos vendo os times jogarem bonito e pra frente ao invés desse jogo de força e pouca técnica. A vitória do time do Telê teria inspirado gerações de jogadores e técnicos a fazer bonito em vez de inspirá-los a jogar feio para ganhar como fez o time do Parreira em 1994 e vários outros depois de 1982.

Fica para nós como prêmio de consolação Telê Santana ter conquistado o mundo e jogando bonito na direção do TRIcolor.